
Imagem Ilustrativa. Foto: Freepik
O turismo de aventura está cada vez mais em alta entre os brasileiros e a contratação de um seguro viagem é obrigatório para viagens internacionais e recomendável em viagens nacionais, com roteiros de aventura ou fora dos grandes centros urbanos.
De acordo com o especialista André Costa, atividades de risco demandam planejamento e proteção adequada. Atividades como trilhas, balonismo ou mergulho recreativo geralmente são cobertas pelo seguro, desde que não envolvam competição e sejam informadas à seguradora no momento da contratação.
“O seguro cobre tudo que seja amador ou turístico. Mas se for algo mais extremo, como esqui ou escalada, algumas seguradoras exigem cláusula adicional. A regra é simples: informe. Se o cliente avisar, a maioria das seguradoras cobre”, explica Costa.
O especialista alerta para redobrar a atenção no momento de contratar planos automáticos ou genéricos. “Eles normalmente não incluem resgates especiais, remoção médica em locais isolados ou internações mais complexas. Em roteiros de natureza ou aventura, isso faz toda a diferença.”
Confira o que é obrigatório em seguros viagem
viagens internacionais
- Despesas médicas e hospitalares por acidente ou doença súbita
- Repatriação sanitária e traslado de corpo
- Cobertura mínima de 30 mil euros para entrada em países do Tratado de Schengen
- Assistência jurídica e responsabilidade civil (quando exigido)
- Suporte 24h em português
Viagens nacionais
Não há exigência legal, mas é possível contratar planos com:
- Despesas médicas e hospitalares em caso de acidente
- Cobertura para cancelamento ou interrupção da viagem
- Assistência para extravio de bagagem
- Remoção ou resgate em áreas de difícil acesso
- Traslado médico e retorno antecipado
O que precisa ser contratado à parte?
- Prática de atividades de aventura ou risco, mesmo que amadoras (trilhas em mata, balonismo, mergulho, esqui, etc.)
- Participação em competições esportivas
- Atividades radicais em locais de difícil acesso
- Cobertura para resgates especiais (como helicóptero ou remoção terrestre de longa distância)
- Destinos com sistema de saúde público limitado ou inacessível ao turista